No seu livro, “O processo de criação publicitária”, Henri Joannis apresenta um conjunto de técnicas que permitem dar força à mensagem. Entre elas, encontra-se aquilo que o autor apelida de hiperbolização simpática, que mais não é que o uso do exagero.
Considerada por alguns como a técnica mais antiga de todas, aparece, muitas vezes, associada ao humor.
O filme seguinte é um exemplo do uso desta técnica. Só não sei é se será muito simpático...
«As respostas estão todas dadas; é aquilo a que chamamos real. Só é preciso saber fazer as perguntas certas».
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A publicidade é um ente maldoso?
A publicidade tenta influenciá-lo? Claro! Como os nossos pais e isso não faz deles elementos perigosos.
Tenta seduzi-lo? Sem dúvida! Como todos nós o fazemos num dos processos mais interessantes da vida de qualquer animal: o cortejamento.
E há maus profissionais que tentam usar os conhecimentos que possuem para condicionar o consumidor para lá do eticamente correcto? Quase de certeza. É que, tal e qual como em todas as outras profissões, há boas e más pessoas na publicidade.
Mas já alguma vez tinha reflectido sobre o facto de as únicas sociedades livres de publicidade serem aquelas onde o consumidor não pode escolher?
Ou seja, se a publicidade o está a tentar seduzir, influenciar e até condicionar é porque você tem capacidade de dizer sim e não; de escolher. Tem liberdade.
Eu prefiro.
Tenta seduzi-lo? Sem dúvida! Como todos nós o fazemos num dos processos mais interessantes da vida de qualquer animal: o cortejamento.
E há maus profissionais que tentam usar os conhecimentos que possuem para condicionar o consumidor para lá do eticamente correcto? Quase de certeza. É que, tal e qual como em todas as outras profissões, há boas e más pessoas na publicidade.
Mas já alguma vez tinha reflectido sobre o facto de as únicas sociedades livres de publicidade serem aquelas onde o consumidor não pode escolher?
Ou seja, se a publicidade o está a tentar seduzir, influenciar e até condicionar é porque você tem capacidade de dizer sim e não; de escolher. Tem liberdade.
Eu prefiro.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Como é tomar decisões?
Um executivo "stressado" foi um dia ao psiquiatra.
Este, experiente, logo diagnosticou:
- O senhor precisa de se afastar, por duas semanas, da sua actividade profissional. O conveniente é que vá para o interior. Isole-se do dia-a-dia e procure algumas actividades que o relaxem.
Munido de vários livros, CDs e portátil, mas sem o telemóvel, o executivo partiu para a quinta de um amigo.
Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já tinha lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Porém, continuava inquieto. Pensou, então, que alguma actividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Procurou o capataz da quinta e pediu-lhe trabalho para fazer. O capataz ficou pensativo e, vendo um monte de esterco que havia acabado de chegar, disse ao nosso executivo:
- O senhor doutor podia ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
Pensou o capataz para consigo próprio: "Ele deverá demorar uma semana com esta tarefa".
Puro engano! No dia seguinte já o nosso executivo tinha distribuído todo o esterco por toda a área.
O capataz deu-lhe então a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma faca.
Tarefa que se revelou muito fácil para o executivo ansioso: em menos de 3 horas já estavam todos os galináceos prontos para serem depenados!
Pediu logo nova tarefa. O capataz disse-lhe então:
- Estamos a iniciar a colheita de laranjas. O senhor doutor vá, por favor, ao laranjal e leve consigo três cestos para distribuir as laranjas por tamanhos: pequenas, médias e grandes.
Passou o dia e o executivo não regressou com a tarefa cumprida. Preocupado, o capataz dirigiu-se ao laranjal. Viu o nosso executivo, com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, e a falar sozinho:
- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? E esta é pequena. Não, é grande! Ou será média???
Moral da história: Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões.
Este, experiente, logo diagnosticou:
- O senhor precisa de se afastar, por duas semanas, da sua actividade profissional. O conveniente é que vá para o interior. Isole-se do dia-a-dia e procure algumas actividades que o relaxem.
Munido de vários livros, CDs e portátil, mas sem o telemóvel, o executivo partiu para a quinta de um amigo.
Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já tinha lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Porém, continuava inquieto. Pensou, então, que alguma actividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Procurou o capataz da quinta e pediu-lhe trabalho para fazer. O capataz ficou pensativo e, vendo um monte de esterco que havia acabado de chegar, disse ao nosso executivo:
- O senhor doutor podia ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
Pensou o capataz para consigo próprio: "Ele deverá demorar uma semana com esta tarefa".
Puro engano! No dia seguinte já o nosso executivo tinha distribuído todo o esterco por toda a área.
O capataz deu-lhe então a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma faca.
Tarefa que se revelou muito fácil para o executivo ansioso: em menos de 3 horas já estavam todos os galináceos prontos para serem depenados!
Pediu logo nova tarefa. O capataz disse-lhe então:
- Estamos a iniciar a colheita de laranjas. O senhor doutor vá, por favor, ao laranjal e leve consigo três cestos para distribuir as laranjas por tamanhos: pequenas, médias e grandes.
Passou o dia e o executivo não regressou com a tarefa cumprida. Preocupado, o capataz dirigiu-se ao laranjal. Viu o nosso executivo, com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, e a falar sozinho:
- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? E esta é pequena. Não, é grande! Ou será média???
Moral da história: Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Peut on oublier?
O homem para quem a verdadeira liberdade residia no direito a estar enganado morreu há 30 anos.
PS - A legendagem não é das melhores (e, já agora, Brel era belga), mas sempre ajuda aqueles que não dominam tão bem o francês.
PS - A legendagem não é das melhores (e, já agora, Brel era belga), mas sempre ajuda aqueles que não dominam tão bem o francês.
Uma vírgula é importante?
"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de gatas à sua procura."
Agora é só pôr a vírgula onde mais desejar!
Se for mulher, certamente achará interessante colocar a vírgula depois de "mulher". Se for homem, tenderá a colocá-la depois de "tem".
E, já agora, relembre-se disto da próxima vez que achar que a pontuação é um pormenor sem grande importância.
Agora é só pôr a vírgula onde mais desejar!
Se for mulher, certamente achará interessante colocar a vírgula depois de "mulher". Se for homem, tenderá a colocá-la depois de "tem".
E, já agora, relembre-se disto da próxima vez que achar que a pontuação é um pormenor sem grande importância.
O que é ser Pai?
“Um homem só é homem verdadeiramente depois da morte do seu Pai. Porque quando tocarem a campainha é a nossa vez de abrir a porta. O nosso Pai é qualquer coisa que está entre nós e a nossa morte."
António Lobo Antunes, entrevistado por Mário Crespo para a SIC Notícias a 22 de Dezembro de 2007
António Lobo Antunes, entrevistado por Mário Crespo para a SIC Notícias a 22 de Dezembro de 2007
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Somos um país de poetas?
Vejam alguns excertos que consegui recolher de músicas que tocaram nos arraiais das festas populares:
- “Dá licença que meta a disquete, que eu sou estou bem na Internet?”.
- “Põe o silicone que isso arrebita. Com o silicone ficas mais bonita.”
- “A Maria do talho agarrou-se ao Ramalho. À Floribela rebentaram-lhe a panela.”
Somos ou não somos um país de poetas?
O que é um professor?
"Diz-me e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me e eu aprenderei."
(Frase atribuída a Confúcio)
(Frase atribuída a Confúcio)
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Qual é o futuro da publicidade?
Como em tudo o resto na vida... imprevisível.
No entanto, uma das grandes linhas condutoras aponta para os "advertainments", filmes cujo objectivo se foca no entretenimento, mas que com isso aumentam a notoriedade e contribuem para a identidade da marca.
A interactividade é outra palavra-chave, pois o consumidor deseja e exige um papel cada vez mais activo.
Um exemplo que junta as duas coisas, "patrocinado" pela Wilkinson, sem esquecer a importância da emoção; ou não fosse o nome do anúncio "Fight for Kisses".
O filme pode ser visto no site da marca e é possível jogar um jogo onde se assume o papel do pai ou do bebé - lutando por beijos, naturalmente.
No entanto, uma das grandes linhas condutoras aponta para os "advertainments", filmes cujo objectivo se foca no entretenimento, mas que com isso aumentam a notoriedade e contribuem para a identidade da marca.
A interactividade é outra palavra-chave, pois o consumidor deseja e exige um papel cada vez mais activo.
Um exemplo que junta as duas coisas, "patrocinado" pela Wilkinson, sem esquecer a importância da emoção; ou não fosse o nome do anúncio "Fight for Kisses".
O filme pode ser visto no site da marca e é possível jogar um jogo onde se assume o papel do pai ou do bebé - lutando por beijos, naturalmente.
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