quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

Causa ou consequência?

“Não é a política que faz com o que candidato se torne ladrão; é o seu voto que faz com que o ladrão se torne político.”
Anónimo

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O que pode o Sporting aprender com 60 mil mortos?


A batalha de Canas e o Sporting. Fabuloso cocktail de Branding, servido por Ricardo Miranda, um benfiquista assumido.
http://buzzmedia.controlinveste.pt/artigos-de-opiniao/37/ricardo-miranda/sporting-second-life

Sporting second life
Este artigo começa com sangue. Imagine uma planície gigante, vermelho-coágulo, coberta por 60 mil cadáveres. As suas mortes não foram bonitas. Castigado por temperaturas superiores a 30 graus, armaduras pesadas, a falta de pequeno-almoço e uma estratégia militar inferior, um dos exércitos foi habilmente cercado e completamente aniquilado. Sem forma de fugir e confrontados com a morte iminente, os soldados suplicaram uns aos outros que lhes dessem um golpe de misericórdia. É um comportamento comum, dizem os psicólogos militares. A morte acabou por vir. Houve suicídios, ataques de pânico, choros, desmaios, corpos esmagados pelo peso dos colegas, mas a maioria aceitou passivamente a estocada mecânica dos soldados inimigos, como quem diz “acaba lá com isto”.
É um fim de tarde do dia 2 de Agosto do ano 216 antes de Cristo. Esta planície fica perto da cidade de Canas, algures a meio da bota de Itália. Os combates pararam. Ao longe é capaz de ouvir os festejos de um exército de mercenários cartagineses. A liderá-lo esteve um génio militar que respondia pelo nome de Aníbal. Os seus homens eram cerca de 50 mil no começo do dia e apenas 8 mil não se levantarão amanhã. Aníbal foi um Mourinho militar da antiguidade que venceu todas as batalhas menos a última, mas não é este homem que nos interessa. Este artigo é sobre os mortos.
Disputados por bandos de corvos e gaivotas, encontram-se cerca de 53 mil legionários e oficiais romanos sem vida. De um total inicial de cerca de 86.400. O maior exército constituído, até à altura, por uma cidade emergente chamada Roma. E a maior derrota sofrida na sua história militar de 1200 anos. Tão traumática e humilhante foi este fracasso que os legionários sobreviventes foram amaldiçoados e proibidos de voltar a Roma. A cidade ficou em estado de choque. Todas as famílias, nobres e plebeias, perderam familiares. Parecia que Roma nunca mais seria nada na vida. Mas não foi isso que aconteceu. Roma não só recuperou da derrota no espaço de uma década, como destruíu Cartago, a cidade arqui-inimiga e se converteu no maior império sobre a terra.

A minha pergunta é: como é que isto é possível? Como se vai “from nada to Prada”? Como se transformam falhados em vencedores?

Se pedirmos ajuda ao branding, ele ajuda-nos a perceber umas coisas. A primeira é que todas as grandes marcas começam com um conceito de rutura. Uma espécie de contrato estabelecido entre os fundadores da marca, que lhe serve de arranque e GPS ao longo do caminho.
Roma tinha um conceito fundador “what the f***” para a altura: “romanos eram todos os que quisessem ser romanos”. E não surgiu por acaso. Rómulo e Remo foram 2 gémeos expulsos da sua tribo que vaguearam por Itália, a que se foram juntando falhados como eles. Ser nómadas implicava andarem sempre à pancada, pelo que se fixaram numa aldeia de pescadores do Lácio, com vista para o rio Tibre, a que chamaram Roma. Como a única coisa que tinham em comum era quererem estar juntos, passaram a aceitar todas as pessoas que quisessem estar com eles. Mesmo quando começaram a vencer os povos da periferia, matavam os lutadores, vendiam parte como escravos, mas a maioria da população passava a ser romana. Com acesso a todas as suas mordomias: estradas, tribunais, spas, comércio, paz dentro das fronteiras. Só tinham que pagar impostos, dar homens para as legiões e não se rebelarem. Os romanos foram os primeiros a lidar de forma eficaz com os emigrantes: absorviam-nos e pronto. Este conceito de agregação era novo em 753 a.C. E foi a tábua de salvação quando, 500 anos mais tarde, o exército romano é aniquilado em Canas. Qualquer outro povo, teria de fazer mais filhos, esperar que crescessem e treiná-los. Ou gastar as reservas de ouro a contratar mercenários. Os romanos pediram novos soldados aos povos recentemente incorporados. Graças ao seu conceito fundador, acabaram por se tornar na 1ª marca à escala planetária.
A Disney também teve a sua “batalha de Canas” nos anos 1980. Com filmes desinspirados como “Taran e o Caldeirão Mágico” ou o “Rato Basílio”. Parecia que já não se levantava. O segredo do regresso começou no conceito fundador que foi recuperado pelos colaboradores: “magia infantil” – continuarem a produzir filmes que deslumbrassem os mais pequenos. “A Pequena Sereia”, “A Bela e o Monstro”, “O Rei Leão” trataram disso. A Disney está hoje mais forte do que nunca.
A Apple teve muitas “Canas” de 1985 até ao regresso de Jobs, em 1996. Mas o conceito fundador nunca se perdeu: “user friendly”. Máquinas amigas do utilizador (até no design minimal) como o iMac, iPod, iTunes, iPhone, iTab. Hoje, e segundo alguns indicadores, é a marca mais valiosa do planeta. O que nos traz a uma das grandes marcas portuguesas a enfrentar a pior “batalha de Canas” da sua existência: o Sporting Clube de Portugal. O descrédito é geral. Os resultados desportivos têm sido muito abaixo do esperado. Como se recupera disto? Escusa de pensar que sei a resposta. Não sei. Mas posso contribuir.

O Sporting tem uma caraterística que toda a gente identifica e que os outros grandes clubes não têm: capacidade de sofrer. Só que este sofrimento à Sporting encerra uma grande virtude: constrói caráter. Preparar as pessoas para a dureza da vida é dotá-las de uma caixa de ferramentas para serem bem sucedidas (os irlandeses que o digam). E é aqui, na construção do caráter, que pode estar o renascimento do Sporting, a partir do seu ADN.

Os benfiquistas unem-se à volta da força do seu coletivo. Os portistas unem-se à volta da força do seu presidente. O sportinguista tem de se estruturar na força do seu caráter. Talvez seja esta a verdadeira nobreza de que os sportinguistas falam e o conceito que pode servir de desfibrilador. Coletivos desagregam-se. Presidentes morrem. O caráter, fortalecido pelo sofrimento, perdura. E se souber encontrar a sua oportunidade, como aconteceu com Roma, Disney, Apple, pode renascer.

Nota: sou um benfiquista fervoroso com a perfeita consciência de que não existe Benfica sem Sporting.

Ricardo Miranda - Brand Voice Concept Creator na Brandia Central

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A verdade, só a verdade e nada mais que a verdade?

Há alguns dias, o meu filho mais velho teve que fazer um retrato físico de uma figura que admirasse e, tal como fazem muitos outros filhos, escolheu-me. Acabei por descobrir que sou (entre algumas coisas realmente importantes), esbelto, espadaúdo e muito forte. Como é óbvio, esta visão que ele tem de mim está longe da realidade; no entanto, isso não tem importância nenhuma. Na verdade, o meu coração adora esta visão pouco objectiva. Creio que é porque ele (o coração) sabe que há momentos em que a ilusão é a realidade necessária. Aliás, arrisco-me até a dizer que foi este mesmo saber sentido que levou o meu filho, numa composição sobre o retrato psicológico da mãe, a escrever: “a minha Mãe não tem defeitos”. E não tem mesmo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Demasiado real?

'Vem Aí a Troika!' é o nome de um jogo de tabuleiro que será lançado no dia 3 de dezembro, noticiou o jornal “Expresso”. Criado pela empresa portuguesa Tabletip Games, o objetivo do jogo é criar uma teia de influências, vencer eleições e colocar o máximo de dinheiro possível em paraísos fiscais.  O jogo tem como palco um país chamado Portugalândia, onde existem líderes corruptos e incompetentes, interesses financeiros obscuros e grupos de interesses que se estão nas tintas para o país, provocando a bancarrota do Estado e a vinda da troika. Demasiado real para ser um jogo?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Intolerantemente correcto?

Derring-do: The tales of adventure are set to fill a gap in the lives of many child who spend increasing time inside
Os livros dos “Cinco” (esses mesmo, os da Enid Blyton) estão sobre a mira de Bruxelas, porque – alegadamente - acentuam os estereótipos de género. Ver notícia aqui: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2229022/Now-Brussels-takes-aim-Famous-Five-Books-portraying-traditional-families-barred.html

Confesso que, desde que a perseguição aos fumadores assumiu contornos de “guerra santa”, se adivinhavam novos ataques aos nossos direitos enquanto seres pensantes; mas esta nova investida ultrapassa qualquer limite de bom senso.
Eu só ainda não percebi bem se:
1) Esta gente do politicamente correcto é só parva.
2) Acham que nós somos todos uns bichos acéfalos, sem qualquer tipo de capacidades.
3) Estão a querer que nos habituemos a perder a capacidade de decidir por nós mesmos.

No final disto tudo, espero, muito sinceramente, que Deus nos livre de ser a opção 3... Ou também não posso dizer “Deus nos livre”, porque é uma expressão ofensiva para ateus, agnósticos e crentes de outras religiões?

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Em português nos entendemos?

«A “Monocle” dedicou 258 páginas a perceber o porquê de o português ser a “nova língua do poder e dos negócios”».

No entanto, há quem ache, entre outras coisas, que as aulas nas nossas faculdades devem ser dadas em inglês. Ou seja, continuamos a  desperdiçar as nossas vantagens competitivas, mesmo quando uma delas é a nossa própria língua.

Monocle: está na hora de o mundo aprender português

terça-feira, 25 de setembro de 2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O que acontece às nêsperas que ficam deitadas a ver o que acontece?

RIFÃO QUOTIDIANO

Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

Mário-Henrique Leiria

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quem cria os empregos?

“Um comum consumidor da classe média cria muito mais emprego do que um capitalista como eu."
Interessante palestra do multimilionário norte-americano Nick Hanauer, proferida numa das famosas conferências da TED. Curiosamente, os responsáveis da organização recusam-se a publicá-la no site por a considerarem "muito politizada".

quarta-feira, 18 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Vida de cão?

Um cão velho e com olhar cansado estava a andar pela rua e entrou no meu jardim.
Era possível ver, pela coleira e pêlo brilhante, que ele era bem alimentado e bem cuidado. 
Andou calmamente até mim e eu fiz-lhe umas festas.  Então ele seguiu-me e entrou na minha casa. Passou pela sala, entrou no corredor, deitou-se num cantinho e dormiu. Uma hora depois ele foi para a porta e eu deixei-o sair. 

No dia seguinte ele voltou, fez-me uma festa, entrou na minha casa e novamente dormiu uma hora no canto do corredor. Isto repetiu-se por várias semanas.
Curioso, coloquei um bilhete na sua coleira: "Gostaria de saber quem é o dono deste lindo e amável cão, e perguntar se sabe que, na parte da tarde, ele vem diariamente à minha casa fazer uma soneca".

No dia seguinte, o cão chegou para a sua habitual sesta, com um bilhete na coleira:
"Ele mora numa casa com seis crianças, duas das quais têm menos de três anos. Provavelmente ele está apenas a tentar descansar...  Posso ir com ele amanhã???"

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Qual é a melhor profissão do mundo?

Hoje foi uma espécie de dia de despedida das aulas. São dias habitualmente tristes para mim. Mas são também dias em que recebo muitas prendas. Daquelas que são boas e grandes demais para poderem ser embrulhadas. Daquelas que nos fazem sentir únicos, por percebermos que fizemos alguma diferença. E por haver até quem se dê ao trabalho de nos dizer isso mesmo; seja numa mensagem, num abraço, num brilho nos olhos ou numa aula em que todos aparecem com latas de Coca-Cola na mão. Alguns publicitários sentir-se-iam tentados a chamar-lhe uma activação de marca. Eu limito-me a sentir grato.

Não me perguntem, por isso, porque é que eu acho que ser professor é o melhor profissão do mundo. É que ser professor é muito mais que ensinar matérias; é ensinar formas de pensar e sentir. No final, quando corre bem, eles enchem-nos o coração; e, com um pouquinho de sorte, levam um pouco de nós no deles.

terça-feira, 5 de junho de 2012

É passado?

"O passado nunca está morto, nem sequer passado."
William Faulkner

segunda-feira, 14 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Do you speak portuguese?

O reitor de uma das mais prestigiadas escolas de gestão do mundo, INSEAD, lembra-nos que o português é uma das línguas globais e que por isso - junto como o facto de o Brasil ser hoje uma potência emergente - pode servir de alavanca à globalização das marcas portuguesas.

Creio que o problema é que ainda temos de combater duas coisas: o modo negativo como olhamos para o que é nosso (a informação referida acima ganha logo mais credibilidade só porque vem de alguém de fora) e a subserviência exagerada à língua inglesa. Aliás, é curioso como se criam movimentos altamente indignados com o acordo ortográfico, mas ninguém se revolta pela facto de usarmos - sem qualquer necessidade - cada vez mais expressões inglesas.

Dir-me-ão que o inglês é o novo esperanto, mas lembro que também o é porque todos nos curvamos facilmente. Temos uma língua falada em todo o mundo, que, se fosse minimamente defendida, poderia ter um lugar muito mais importante. E com isso puxar o país para cima.

O Pessoa já nos tinha avisado que a nossa pátria é a língua portuguesa, mas teimamos em não ouvi-lo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quando é que fazes anos?

Vejam o novo da Tipp-ex, que já tinha sido responsável por este famoso vídeo (http://perguntassobre.blogspot.pt/2010/09/grande-urso.html). Experimentem anos fora do comum, nomeadamente números muito grandes. E, algures na Idade Média, até dá para tirar a espada da pedra. Interagir aqui:

sábado, 7 de abril de 2012

Publicidade doce?

Recentemente ouvi numa conferência o Prof. António Barreto - que admiro - fazer declarações pouco abonatórias acerca da Publicidade. Nada de muito novo se bem que, na minha opinião, como tantos outros, o professor esqueceu-se que a Publicidade é acima de tudo um espelho da sociedade e que, como a sociedade não é perfeita, dificilmente o seu reflexo o será.
Estranho é chegar a um supermercado e verificar que os folhetos publicitários que lá se encontram têm como figura principal... o Prof. António Barreto. Será que a Publicidade se torna mais doce quando somos o protagonista?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Gato borralheiro?




"Compre um par de sapatos e ganhe um homem" é a assinatura da campanha Shoe Dating da empresa malaia Shoe Shoe Shoe.

Ou seja, a cliente compra uns sapatos e estes vêm com um homem como brinde... É mais ou menos a história da gata borralheira, ao contrário.

Ver mais informações aqui:
http://fashionetc.com/news/fashion/5192-malaysia-shoe-dating-campaign

quinta-feira, 15 de março de 2012

Filha da Pub?

Hoje a Mafalda - essa mesmo, a do Quino - faz 50 anos.

Talvez muita gente não saiba é que a Mafalda foi criada para uma campanha publicitária de uma marca de electrodomésticos chamada Mansfield. Aliás, foi por causa do nome da marca que o nome de algumas das personagens tinha de começar com a letra M.

A campanha acabou por não ir para o ar, mas a Mafalda ficou.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

Animal racional?

Creio ser quase indiscutível que José Sócrates dificilmente será um primeiro-ministro que deixará saudades.
No entanto, não posso deixar de pensar numa coisa. José Sócrates cai porque estava a aplicar medidas de austeridade em cima de medidas de austeridade.

Mas agora repare-se numa coisa; desde que o actual Governo tomou posse, temos visto o quê? Medidas de austeridade que nem sonhávamos serem possíveis, com algumas delas a implicarem perdas de direitos que pareciam inalienáveis. No entanto, apesar de todo o aperto (ou será por causa dele?), Portugal não pára de atingir recordes que preferíamos não ter: os juros da dívida pública nunca estiveram tão altos e o risco de bancarrota bateu máximos históricos durante toda a semana, estando agora acima dos 70%.

Exercício teórico: como estaríamos a reagir se, perante esta situação, o primeiro-ministro se chamasse José Sócrates? Será que somos mesmo um animal racional? Ou estamos todos confiantes que o pastel de nata do ministro Álvaro salvará o país?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Grande pastel?

Ainda bem que fomos buscar este senhor ao estrangeiro! Se não fosse ele, nunca iríamos descobrir que o nosso futuro está no pastel de nata. Ufa, estamos safos da crise.

Ministro da Economia sugere franchising do pastel de nata
Ler mais:
http://aeiou.expresso.pt/ministro-da-economia-sugere-ifranchisingi-do-pastel-de-nata-video=f699173#ixzz1jHhcvrZ9

Para lá de muitas outras coisas, o ministro Álvaro Santos Pereira serve para mostrar como o ser humano reage muitas vezes a uma parvoíce com outra exactamente igual.
Todos sabemos que os portugueses têm tendência para sobrevalorizar os títulos; é o senhor doutor, o senhor eng.º, etc. De tanto se abusar da importância do título, criou-se um grupo que passou a achar que é in é não usar título nenhum. Quanto mais informal, melhor. Ou seja, passa-se de um absurdo em que bastava ter o título antes do nome para ser muito importante e inteligente, para o absurdo de que se fizer questão de não ter o título antes do nome é que se é importante e inteligente. O que o ministro que insiste que o tratem por Álvaro prova é aquilo que o senso comum já sabia: não é o título que faz a diferença; é a pessoa. Para o bem e para o mal.

Sorry Q.B.?

A marca O.B. criou um pedido de desculpas personalizável. Alguns nomes são inclusive introduzidos na canção, mas nem todos.
Experimentar aqui:

http://www.obtampons.ca/apology

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Fisco doce?


A verdade é que não só a JM não é a única empresa a fazer isto, como a decisão é perfeitamente compreensível. Como se sabe, eles estão prestes a fazer um investimento muito forte na Colômbia e o nosso sistema fiscal faria com que fossem tributados duas vezes. E repare-se que este investimento pode até ser algo muito interessante para as empresas portuguesas, pois, a "reboque" de uma implementação das lojas da JM na Colômbia, diversas marcas podem passar a vender lá os seus produtos. O problema, grave, é em termos de gestão da identidade da marca. O Pingo Doce faz, em muitas das suas campanhas, um discurso quase nacionalista. Que coerência terá agora este tipo de comunicação e que efeitos negativos gerará ver o Pingo Doce a apregoar o amor ao país e aos produtos nacionais?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Quem quer ser importante?

Surely you don't disbelieve the prophecies, because you had a hand in bringing them about yourself? You don't really suppose, do you, that all your adventures and escapes were managed by mere luck, just for your sole benefit?
You are a very fine person, Mr. Baggins, and I am very fond of you; but you are only quite a little fellow in a wide world after all!
Thank goodness! said Bilbo laughing, and handed him the tobacco-jar.

JRR Tolkien, in Hobbit