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Para lá das apreciações que se podem fazer sobre a validade um conceito como o que levou ao aparecimento deste jornal, há pelo menos um lição importante a retirar deste desfecho. O "24 horas", parece-me, assinou a sua própria sentença de morte ao decidir um caminho "nim": nem era jornal, nem era revista; nem era tablóide, nem era publicação cor-de-rosa.
Ou seja, estamos perante mais uma prova de que a pior estratégia é não ter estratégia. Já dizia o coelho à Alice: se não sabes para onde vais, qualquer caminho serve.
Confesso que, pessoalmente, me deixa algo triste saber que não vou poder ver mais capas como a que publico agora. Afinal, quem é que irá informar a população portuguesa de coisas tão importantes como o estado da próstata do pai do Rui Costa?