segunda-feira, 23 de abril de 2012

Do you speak portuguese?

O reitor de uma das mais prestigiadas escolas de gestão do mundo, INSEAD, lembra-nos que o português é uma das línguas globais e que por isso - junto como o facto de o Brasil ser hoje uma potência emergente - pode servir de alavanca à globalização das marcas portuguesas.

Creio que o problema é que ainda temos de combater duas coisas: o modo negativo como olhamos para o que é nosso (a informação referida acima ganha logo mais credibilidade só porque vem de alguém de fora) e a subserviência exagerada à língua inglesa. Aliás, é curioso como se criam movimentos altamente indignados com o acordo ortográfico, mas ninguém se revolta pela facto de usarmos - sem qualquer necessidade - cada vez mais expressões inglesas.

Dir-me-ão que o inglês é o novo esperanto, mas lembro que também o é porque todos nos curvamos facilmente. Temos uma língua falada em todo o mundo, que, se fosse minimamente defendida, poderia ter um lugar muito mais importante. E com isso puxar o país para cima.

O Pessoa já nos tinha avisado que a nossa pátria é a língua portuguesa, mas teimamos em não ouvi-lo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quando é que fazes anos?

Vejam o novo da Tipp-ex, que já tinha sido responsável por este famoso vídeo (http://perguntassobre.blogspot.pt/2010/09/grande-urso.html). Experimentem anos fora do comum, nomeadamente números muito grandes. E, algures na Idade Média, até dá para tirar a espada da pedra. Interagir aqui:

sábado, 7 de abril de 2012

Publicidade doce?

Recentemente ouvi numa conferência o Prof. António Barreto - que admiro - fazer declarações pouco abonatórias acerca da Publicidade. Nada de muito novo se bem que, na minha opinião, como tantos outros, o professor esqueceu-se que a Publicidade é acima de tudo um espelho da sociedade e que, como a sociedade não é perfeita, dificilmente o seu reflexo o será.
Estranho é chegar a um supermercado e verificar que os folhetos publicitários que lá se encontram têm como figura principal... o Prof. António Barreto. Será que a Publicidade se torna mais doce quando somos o protagonista?