Em todo o caricato episódio do ex-ministro Manuel Pinho, acho que há alguns factos que merecem claro destaque.
Em primeiro lugar, cornos e ciúmes parecem mesmo ser palavras próximas, pois PCP e Bloco de Esquerda envolveram-se numa disputa sobre quem era o responsável pela queda do ministro. Esclarecedoras as declarações de uma assessora do PCP, nos corredores do parlamento: «Os cornos eram para nós». Que sejam!
Alberto João Jardim achou que parecia uma coisa de meninos. Reparem bem, Alberto João Jardim – que é aquele senhor que passa metade do ano a dizer os mais variados disparates sobre tudo e todos, alguns deles desrespeitando por completo instituições nacionais – acha-se no direito de comentar o assunto…
Bernardino Soares mostrou-se chocadíssimo com o gesto do ex-ministro. O problema é que eu tenho memória e lembro-me deste senhor dar como exemplos a seguir Cuba e Coreia do Norte. Ou seja, países onde as pessoas são torturadas até à morte não o chocam, mas um gesto obsceno é inaceitável.
Já agora, eu, que sou bruto, acho que um homem que faz o que o ex-ministro fez revela que tem a capacidade de se emocionar e isso faz dele mais humano. Mesmo que esteja (e estava, obviamente) errado! Ou não é por isso que dizemos que “errar é humano”?
Em primeiro lugar, cornos e ciúmes parecem mesmo ser palavras próximas, pois PCP e Bloco de Esquerda envolveram-se numa disputa sobre quem era o responsável pela queda do ministro. Esclarecedoras as declarações de uma assessora do PCP, nos corredores do parlamento: «Os cornos eram para nós». Que sejam!
Alberto João Jardim achou que parecia uma coisa de meninos. Reparem bem, Alberto João Jardim – que é aquele senhor que passa metade do ano a dizer os mais variados disparates sobre tudo e todos, alguns deles desrespeitando por completo instituições nacionais – acha-se no direito de comentar o assunto…
Bernardino Soares mostrou-se chocadíssimo com o gesto do ex-ministro. O problema é que eu tenho memória e lembro-me deste senhor dar como exemplos a seguir Cuba e Coreia do Norte. Ou seja, países onde as pessoas são torturadas até à morte não o chocam, mas um gesto obsceno é inaceitável.
Já agora, eu, que sou bruto, acho que um homem que faz o que o ex-ministro fez revela que tem a capacidade de se emocionar e isso faz dele mais humano. Mesmo que esteja (e estava, obviamente) errado! Ou não é por isso que dizemos que “errar é humano”?
4 comentários:
Assino por baixo! :)
Um abraço
VG
Curiosas foram também as manchetes dos jornais neste dia.
Público: "Obviamente demitido"
Jornal de Negócios: "Indicadores tramam Pinho"
24horas: "Manuel Pinho não faz mais touradas"
Excelente texto Professor.
Penso que não devemos cobrar perfeição de homens públicos, por são apenas homens. Existem coisas bem mais importantes que muitas vezes passam-nos ao lado. A tolerância é coisa que aprendemos a ter na hora errada.
Concordo inteiramente!
De todas as tardes em que vi as emissões do parlamento acho que não houve uma em que não se vissem bate-bocas e insultos que fazem lembrar a altura em que andávamos todos de bibe, por isso de tudo o que já vi acho que o Pinho até foi "fofinho" com aquelas orelhas de coelhinho.
Elisa Matos
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