quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A verdade, só a verdade e nada mais que a verdade?

Há alguns dias, o meu filho mais velho teve que fazer um retrato físico de uma figura que admirasse e, tal como fazem muitos outros filhos, escolheu-me. Acabei por descobrir que sou (entre algumas coisas realmente importantes), esbelto, espadaúdo e muito forte. Como é óbvio, esta visão que ele tem de mim está longe da realidade; no entanto, isso não tem importância nenhuma. Na verdade, o meu coração adora esta visão pouco objectiva. Creio que é porque ele (o coração) sabe que há momentos em que a ilusão é a realidade necessária. Aliás, arrisco-me até a dizer que foi este mesmo saber sentido que levou o meu filho, numa composição sobre o retrato psicológico da mãe, a escrever: “a minha Mãe não tem defeitos”. E não tem mesmo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Maravilhoso:) vamos aproveitar enquanto não entram na idade do armario e ainda somos uns Super Herois para os nossos filhos:) Beijinho Letícia