Don Tapscott, especialista canadiano em tecnologia, aponta Portugal como um exemplo a seguir na educação, elogiando o investimento em computadores individuais nas salas de aulas.
Num artigo publicado no blogue Huffington Post – onde já escreveu Barack Obama –, Tapscott dirige-se directamente ao presidente dos Estados Unidos da América com um conselho que ficará para a história: «Quer resolver os problemas das escolas? Olhe para Portugal!».
Tapscott vai mais longe e diz que «o modesto país para lá do Atlântico», que em 2005 via a sua economia abater-se, está a tornar-se «líder mundial a repensar a educação para o século XXI».
A presença de computadores nas escolas é só uma parte dessa «campanha de reinvenção», frisa Tapscott, que, aludindo à sua experiência numa sala de aulas numa estadia em Portugal, conta como os alunos recorreram à Internet para resolver uma questão colocada pelo professor: para saber o que era um equinócio, grupos de alunos pesquisaram a informação e quem a descobriu primeiro explicou-a aos colegas.
«Estavam a colaborar, estavam a trabalhar ao seu próprio ritmo e mal reparavam na tecnologia, no propalado computador portátil. Era como ar para eles, mas mudou a relação que tinham com o professor. Em vez de se agitarem nas cadeiras enquanto o professor dá a lição e escreve apontamentos no quadro, eram eles os exploradores, os descobridores e o professor o seu guia», descreve Don Tapscott.
Este modelo, acrescenta, permite ao professor a descer do palco e a começar a ouvir e conversar em vez de fazer sermões, encorajando o pensamento crítico e a colaboração.
Pergunto eu: vai uma manifestação?
4 comentários:
Será que viveremos sempre com o síndroma da "galinha da vizinha"? :) Também isto não pode ser tudo assim tão mau como pintam...
Concordo com o Gaspar, as vezes Portugal tem claramente mania de perseguição!
O software que defende a Nasa é Português, o telemóvel pré-pago é uma invenção portuguesa... Tantas outras coisas...
Devemos apenas levar em conta algumas coisas, quando alguém falar de um modelo de algo que ocorre num local, não quer dizer que neste lugar não haja variantes e erros, nenhum lugar é perfeito mesmo que estejamos falando de apenas um aspecto desse lugar. Não devemos generalizar nem as críticas e nem os elogios.
Se alguns sectores da educação não funcionam bem, devemos perguntar ao Mr. Tapscott, de que parte ele realmente está falando. E quem sabe ai seja a hora de generalizar alguma coisa.
Ou não!?
E longa vida ao Rei.
Sem dúvida! Aliás, fiz um post sobre isso aqui mesmo ("Um minuto de respeito?").
Creio mesmo que basta trocar o nome de Portugal pelo de um país do norte da Europa e imediatamente todos achariam que estávamos perante um exemplo a seguir.
Mas é, por isso, que os países também são marcas e não o devem esquecer.
Abraços
O PS podia era pegar nesses excerto e começar a fazer campanha. Pode ser que o safe em setembro...
abraço
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